domingo, 5 de maio de 2013

A Outra



Uma história delicada, quase uma fábula sobre o universo feminino e seus mistérios. Alberto Salvá nos presenteou com este lindo roteiro que reflete com maestria as sutilezas que a Turma da Garagem procura descortinar em cada filme. "A Outra" tem a nossa cara, a alma de cada descoberta que fazemos em nossa jornada, o frescor e a leveza necessários para fazer desta "fábula" um mergulho nos segredos mais encantadores escondidos em cada um de nós.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Outra



 
 
 


O último roteiro do cineasta Alberto Salvá que nos deu a honra de contribuir para o projeto com essa história mágica e delicada. Foi com muita dedicação e empenho que a equipe se reuniu para filmar esse roteiro, um belo presente desse artista admirável e entusiasta do nosso projeto.
 
“A Outra” traz em si a complexidade do universo feminino, a descoberta de anseios adormecidos que a rotina sufoca e acaba por relega-los ao esquecimento. O “eu” feminino de Hortênsia desperta com a percepção da presença de Margarida. Margarida, com sua vivacidade e espontaneidade, resgata a essênca de Hortênsia, seus sonhos, sua individualidade, sua leveza.
 
E, nessa relação lúdica, nesse paralelo com o “amigo invisível” que toda criança possui, Alberto Salvá traçou, com sensibilidade ímpar, o caminho para a compreensão da alma feminina e seus muitos mistérios. É com prazer que vemos Hortênsia “destravar” e desabrochar para a vida além dos limites de seu dia a dia.
 
Filmar essa “quase fábula” foi um desafio para todos nós. Salvá seria o diretor mas, com sua enfermidade e posterior falecimento, deixou a nós do Cinema de Garagem a incumbência de transformar seu roteiro em um filme. Foi com o desejo de transpor, da maneira mais fiel possível, a essência do roteiro para o filme em si que os diretores Saulo Moretzsohn e a assistente de direção Daniela Gracindo se aliaram ao fotógrafo Leonardo Iglesias.
 
A coesão da equipe com o elenco (Raquel Maia, Andréa Neves e Eduardo Rochwerger) foram fundamentais para o sucesso dessa empreitada. Unimos esforços e corações para concretizar o desejo do mestre. Deixamos aqui o registro desse processo. “A Outra” foi finalizado e é com grande alegria que podemos dizer: missão cumprida!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Madrinha




E aí, como está o tempo em Petrópolis?” … Do outro lado da linha, a Gabriela respondeu: “Está um dia lindo! Pode vir.”
Empacotamos o bolo de chocolate assado na véspera, um rádio antigo emprestado pelo Sérgio, um monte de flores no porta-malas e partimos pra Cidade Imperial: Duda, Felipe, Dani e eu.
O roteiro havia sido escrito especialmente pra Dani. Ela gostou e não só quis atuar, como também participar da produção e execução do curta... Mas quando vinha a pergunta: “E aí, Raquel, já decupou o filme?” … eu sempre ria muito confiante e dizia que não precisava disso, eu conhecia muito bem a história que eu tinha escrito.
O problema foi que, na hora H, não saber exatamente o que eu queria em cada cena me deixou em desespero. Tínhamos só um dia pra filmar e, na dúvida, pedi pros atores repetirem milhares de vezes, pra poder pegar tudo, de todos os ângulos, em todas as direções, todos os momentos possíveis... Cada gesto, cada olhar, cada dedo mexendo... E só depois, assistindo o material todo em frente ao meu computador (com o ar condicionado ligado), eu decidiria calmamente o que usar na montagem.
Senti que a minha desorganização me fez uma diretora cruel. Tive lindas surpresas nas cenas, claro, mas poderia ter sido ainda melhor se eu tivesse um roteiro decupado como guia, aliado à imaginação do improviso livre e leve, sem o desespero de não conseguir material suficiente pra contar a história.
Bom, filmamos a fachada da igreja (que no dia estava fechada) e um senhor muito gentil nos perguntou se gostaríamos de filmar o interior. Adoramos a ideia e passeamos com a câmera pelos vitrais ensolarados, imagens do altar, escadas e sinos.
Depois seguimos pra Pousada Monte Imperial, onde filmamos as cenas da cozinha e do jardim. A Gabriela e os pais dela nos receberam com uma super boa- vontade e paciência... Só nos disseram o seguinte: “Todo mundo que filma aqui esquece o tripé da câmera. Não esqueçam o de vocês, heim?”
Dito e feito: esquecemos o tripé. Começo a suspeitar que existe um certo mistério cósmico rondando o mundo do cinema... 

domingo, 23 de outubro de 2011

Nossa Bela História


 Um pouco mais de um ano já se passou e estamos aqui contabilizando nossos passos no projeto Cinema de Garagem. Foi um início meio “de supetão” com a brincadeira de “Tudo Aconteceu Naquela Noite”. O que era pra ser apenas uma diversão entre amigos (que não resistiram ao apelo de dar asas à imaginação e filmar um roteiro que utilizasse os cenários de um outro filme) transformou-se em um projeto onde a liberdade criativa está  acima de tudo.
 Foi uma experiência marcante contar aquela história maluca cujo mérito está, justamente, no transitar de cada personagem pelo território do absurdo (no que se refere à ética e outros valores) com a mais absoluta  naturalidade. E contamos com total liberdade ao criar esses personagens, pois, nossa intenção era simplesmente experimentar algo que nunca tínhamos feito antes!
 Acontece que a brincadeira foi gostosa...Percebemos que não poderíamos parar por aí, que muitas histórias ainda poderiam ser contadas, muito aprendizado ainda marcaria nossos caminhos...E decidimos seguir em frente...”Na cara e na coragem” resolvemos fazer dessa idéia um grande laboratório e encaramos o desafio de “aprender fazendo”.
  As críticas são inevitáveis pois não estamos falando de um aprendizado formal. Estamos falando em criar nossa própria linguagem por meio de nossas descobertas. A tentativa, o erro e a observação são as nossas principais ferramentas nesse processo. Nossa intenção é, acima de tudo, compartilhar essa evolução do nosso aprendizado. Não acertamos 100% em cada história contada. Evoluímos um pouco mais a cada história contada.
 E, depois que “Tudo Aconteceu Naquela Noite”, a idéia se materializou e nosso site entrou no ar. “É o Sol” brilhou sob a urgência do impulso criativo. “Vanessa” descortinou a complexidade das relações humanas. “Dóris e Bóris” discutiu o não convencional e, “Subitamente”, a angústia do criador foi sobrepujada pela força da criatura.
Muito mais vêm por aí... Cada personagem que esteve conosco deixou sua marca aqui. Que outras Vanessas, Marcos, Dóris, Carlos, Augustinhos, Carlotinhas e kakauapós se apresentem. Ainda temos muitas belas histórias pra contar!

sábado, 16 de julho de 2011

Tudo Aconteceu Naquela Noite



Como é bom resgatar essa energia infantil e “brincar” com os nossos medos, com a nossa ética, com os nossos sonhos.  Sem nenhum compromisso com o “politicamente correto”, brincamos com a própria idéia de um grupo de amigos que criou um roteiro e se dispôs a filmá-lo “na cara e na coragem”.

O Cinema de Garagem convida a todos a embarcarem em nossa aventura mais louca. Voamos alto e deixamos nossas mentes “maquiavélicas” (rs) trabalharem para que pudéssemos desfrutar da idéia de fazer um filme cuja maior pretensão era, ao menos,garantir boas risadas ao elenco e equipe.

“Tudo Aconteceu Naquela Noite” foi a nossa 1ª experiência nesse processo de “aprender fazendo”. De maneira intuitiva estamos, gradativamente, descobrindo novos ângulos, novas linguagens e criando a nossa própria identidade.

E não poderíamos deixar de compartilhar aqui o resultado dessa nossa vontade de brincar. Mas levamos nossa brincadeira à sério e escancaramos nossos erros e acertos no processo de cada filme. .

“Tudo Aconteceu Naquela Noite” reflete bem o espírito do início da nossa história: como não sabíamos as regras, tínhamos a licença poética para quebrá-las.

E quebramos todas elas! Dizemos que esse filme tem um certo “algo em comum” com o espírito aventureiro e apaixonado de Ed Wood – o mestre dos Trash Movies. E é de forma explícita que brincamos com isso.

Sem mais palavras para não entregar a história, fiquem agora com o nosso 1º curta e compartilhem conosco o verdadeiro prazer de reunir trabalho e pesquisa à pura diversão!!!

domingo, 17 de abril de 2011

1as Impressões - Tudo Aconteceu Naquela Noite



No princípio tudo parecia o caos: uma câmera na mão, muitas idéias em muitas cabeças, a urgência de filmar em um cenário itinerante e aquela ânsia que toma conta da gente quando queremos que o projeto “dê certo” a todo custo.
Assim nasceu o Cinema de Garagem: de uma vontade louca de aprender fazendo, de uma boa vontade coletiva em fazer mesmo sem saber direito como, de uma necessidade mais que vital de falar. Falar de nós, falar pra nós, falar pro mundo dessas coisas sérias, loucas, doces, dolorosas, românticas, por vezes mórbidas e quase beirando a insanidade que assombram os pensamentos das nossas cabecinhas tão criativas.
Tudo aconteceu naquele domingo. Uma exposição do CCBB exibia os cenários de um filme de Michel Gondry. Não podíamos DE JEITO NENHUM desperdiçar a oportunidade de filmar naquele cenário tão perfeitinho!!! Tinha quarto, cinema, bar, carro, cozinha e até uns carrinhos em miniatura com uma projeção de paisagem no fundo.
Faltava uma história para tudo aquilo. Nós criamos. Faltava um elenco para embarcar naquela fábula maluca. Nós embarcamos. Faltava uma equipe para filmar a história e o elenco malucos. Vieram uma, duas, três e até mais gente do que nós esperávamos.
E aquela gente toda comeu sanduíche e bebeu refrigerante. E comeu também o bolo da festa do Kakauapó que o Augustinho Nemonte e a Virgininha destruíram. Debbie Sue se peocupava com suas olheiras de vampira enquanto Jana andava louca atrás da tal estaca que tinha desaparecido. Bruno Badarovsky observava atento aquela movimentação toda pois caiu de pàra-quedas naquele hospício e Carlotinha de Freitas foi aplaudida em cena pelos amigos orgulhosos de sua estréia no cinema.
E foi com Tudo Aconteceu naquela Noite que demos início à nossa aventura de contar histórias. Nossas muitas histórias em muitas cabeças. E apenas uma câmera e uma torre de luz emprestadas, e nossos primeiros refletores DO GRUPO!!! Não sabemos ainda aonde vamos chegar com isto tudo, mas o processo, a experimentação e o aprendizado já valem como recompensa. E recompensa maior virá depois, quando pudermos mostrar nossas histórias que começaram a ser contadas naquela tarde de domingo porque tudo vêm acontecendo desde então...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Subitamente



Foi numa tarde de sábado que a Dani propôs que a gente filmasse. O roteiro já estava pronto há algum tempo e ela sempre perguntava: e então, quando vamos filmar a minha história?
Decidimos que aquele seria um bom dia pra começar a empreitada e fomos providenciar queijos e vinhos pro cenário... Um clima de romance e mistério envolvendo um casal quando inesperadamente algo acontece...
Mas os desafios começaram: queríamos filmar usando apenas luz de velas e ainda por cima, com uma máquina fotográfica. Hoje existem máquinas que filmam com muito boa qualidade. Resolvemos, então, experimentar. Mas a luz tímida que saía dos castiçais não era suficiente pra iluminar a cena... Foi quando o Brasa, nosso diretor de arte, encontrou a solução: uma luminária colocada discretamente ao lado da mesa emitindo uma luz amarelada na mesma direção das velas.
Máquina fotográfica na mão do Sérgio, nosso diretor de fotografia, começamos as filmagens. O foco foi feito manualmente, numa tentativa de brincar com o que se mostra e o que se esconde ou se sugere em cada quadro.
O problema foi que misteriosamente os queijos foram diminuindo de tamanho numa velocidade inesperada. A verdade é que todo mundo volta e meia roubava um pedacinho... Pra terminar, entre um brinde e outro, uma tomada e outra, lá se foi também o vinho. No final, tivemos que usar suco de uva mesmo... E começamos o ano em grande estilo na garagem!

domingo, 10 de outubro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dóris e Bóris Making Off





Era uma vez um gato que apareceu, assim, de repente, na vida de uma mulher...E o gato se chamava Bóris...E a mulher se chamava Dóris...E a turma do Cinema de Garagem gostou dessa história e achou que ela merecia ser contada...
Então vamos lá arranjar uma atriz maravilhosa que transmita toda a carga emocional de Dóris, om apartamento incrível e que fotografe muito bem e o gato perfeito! A atriz foi fãcil porque não poderíamos pensar em alguém mais perfeita para a personagem do que Bia Ittah! A locação ideal foi cedida para nós com o carinho e a paciência da Maria Luiza que nos recebeu tão bem durante os dias de filmagem! E o gato, meu Deusssssss? Maria Luiza também cedeu o gato mas não foi fãcil fazer com que o gato cedesse aos nossos apelos de transformá-lo em astro de um filme...
Começou por aí o nosso dilema pois simplesmente não fazíamos a MENOR idéia de como trabalhar com animais em um set de filmagem! E ainda mais com um gato que é notóriamente conhecido por sua independência e por, literalmente, fazer unicamente o que lhe “der na telha”.
Bem...Conseguimos reunir a atriz e o gato no apartamento mas a bateria da câmera falhou e lá se foi quase uma hora de espera até resolver o problema. Problema resolvido e vamos filmar, né gente? Começamos a filmar as cenas mas a luz parecia estranha...Estourava...Ahhhhhh...Tínhamos que ajustar o filtro! Básico para quem está experimentando lidar com um equipamento mais sofisticado...Rs
Fizemos todas as cenas com o elenco e eis que chega a vez de “Bóris”, o gato. Mas quem disse que o gato queria ser ator? O gato queria sumir! Ele até nos deu “a honra de sua presença” em alguns takes mas, temperamental como só os gatos o são, resolveu que tinha coisa melhor pra fazer e foi cuidar da sua vida...
E foram necessários três dias e a “forcinha” do Eduardo ( que acumulou com maestria as funções de ator e treinador de gato) e da Lourdes para que Bóris nos presenteasse com cenas lindas e expressões perfeitas. E, com toda a generosidade de que um gato é capaz, Bóris arrasou no set com uma desenvoltura surpeendente! É inacreditável como um bichinho tão reservado teve uma performance tão encantadoramente sedutora ao encarnar o papel de Bóris!
E assim nasceu mais uma história do Cinema de Garagem. Uma história surpreendente com um “astro” surpreendente e que, com certeza, vai encantar a todos por sua delicadeza.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vanessa





Vinda

"Chegaste de manhã, era dezembro
.O mar cuspia azul sobre as estrelas
e marejava um cais para bebê-las.
Teu rosto era um farol, é o que lembro.

Chegaste como a chuva; pelo avesso,
acendendo a manhã nas minhas unhas
.Agora foi depois, quando eu supunha
não mais molhar-me o sol, seu sal espesso.

Nunca disse teu nome, não cabia
.A palavra era apenas seu esgar
,um modo de morder a ventania.
Só lembro do dezembro. E então o mar..."

Viriato Gaspar

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Filmando "Vanessa"













De uma idéia surgiu um conto, de um conto surgiu um roteiro, de um roteiro surgiu um filme...Simples assim? Nãããooooo!!! A idéia surgiu em um momento difícil onde a maioria dos pensamentos costumam tomar vida própria e atormentar nossas mentes com o imperativo: "Escreva-me!" E a idéia virou conto e quis o nome de Vanessa. Mas não parou por aí...Como tudo o que adquire vida própria, Vanessa pediu incansavelmente (e creiam, não sossegou até seu desejo ser atendido) para virar roteiro. E, um ano e meio depois, a tarefa de transformar sentimentos em descrições técnicas e detalhadas para melhor contar uma história estava cumprida! O roteiro ficou pronto mas teve que esperar na fila... O projeto Cinema de Garagem já estava em andamento mas estávamos trabalhando em outros filmes. Vanessa teria que esperar...E esperou pacientemente durante seis meses enquanto aquelas imagens delicadas do conto estavam sempre por perto de nós sussurrando: "Quero virar filme!" E, finalmente, chegou a vez de Vanessa! E com direito à locação pesquisada cuidadosamente para atender fielmente os pedidos de Vanessa. E a locação quase foi incendiada durante a experiência mal sucedida de ligar um refletor de 500 watts a uma extensão comum...Uma trilha de fogo consumiu a pobre extensão, espalhou pânico na equipe e deixou um cheiro horrível no local...Mas sem grandes consequências. O fogo foi apagado rapidamente pelo assistente de direção Um suquinho no bar da esquina prá relaxar e retomamos o fôlego para fazer Vanessa sair do papel. Filmamos com luz ambiente. Foi gostoso, divertido, emocionante. A equipe toda ali cheia de garra e vontade de fazer dar certo. O incêndio serviu para "esquentar" nosso entusiasmo e, horas depois, Vanessa se transformara em lindas imagens. E essas imagens serão editadas, sonorizadas, tratadas para que a idéia ganhe vida nos lindos cachos de Vanessa.

domingo, 18 de abril de 2010

É o Sol




Urgência...Uma necessidade vital de criação . Paciência...Um atributo necessário ao amadurecimento deste processo. E como lidar com paciência com a urgência de criar algo que expresse para o mundo aquilo que está latente dentro de nós¿ Como uma mãe que espera pacientemente a chegada do filho que está gerando. “È o Sol” nasceu assim, fruto de um desejo incontrolável de criar vida e ver esta vida se concretizando diante de nossos olhos. Este desejo foi o impulso para surgir um texto, do texto veio a idéia, a vida se materializando em uma história de amor...
Paciência...Um texto, a idéia de uma história e uma pergunta: como contar esta história¿ Um filme. Como fazer este filme¿ À nossa maneira, ou seja, idéia na cabeça, câmera na mão e uma equipe para embarcar conosco nesta viagem. Mas éramos só nós duas...A equipe estava temporariamente fora embarcando em outros sonhos. Então as duas atrizes-produtoras-diretoras-roteiristas teriam que dar um jeito...E contar esta história sozinhas...E foi bom, porque tivemos que experimentar uma linguagem diferente e mergulhar na personagem uma da outra, como se faz em uma relação de amor: a urgência impulsiona, a paciência concretiza e o mergulho neste universo traz a compreensão das sutilezas, dos detalhes, do ritmo da respiração daquele ser que acaba de nascer. “É o Sol”, a descoberta da luz que ilumina o processo criativo, “É o Sol”, encontrar o tom, a nota certa para fazer transbordar o sentimento em sua plenitude, “É o Sol”, o nascer do Sol parindo para o mundo uma linda história de amor.